A escola é o ambiente
onde nós somos inseridos desde os primeiros anos de vida. Exatamente por isso,
torna-se o lugar onde além da alfabetização, aprendemos ao longo dos anos a
desenvolver nosso intelecto, personalidade, vocações e rejeições. Assim como tudo
no mundo passa por transformações e mudanças, os valores que envolvem educação
não ficam de fora. O aluno de hoje não é igual ao aluno de 20 anos atrás, assim
como o professor de hoje não pode ser semelhante ao que lhe educou. Acompanhar
as novas necessidades é tarefa primordial do pedagogo do século XXI.
Compreender quem são esses alunos é, portanto, o ponto inicial. Eles
constituem a geração Z, já nascidos em um mundo globalizado onde se tem a
tecnologia como instrumento de moldagem de suas personalidades, logo, traduz-se
como a principal característica desse grupo. A digitalização do mundo, das
relações, da vida é a realidade que se encontram esses adolescentes desde cedo,
e ferramentas que ora eram atípicas, ganharam espaço e tornaram-se elementos
básicos.
O educador deve estar preparado para o desafio que é lidar com esse novo
público. Refiro-me a desafio porque é inevitável o choque das gerações, uma vez
que a realidade fora completamente modificada. Todavia, esse conflito não pode
ser maior do que a tarefa de ensinar. Novos alunos necessitam de novos métodos
e de um novo professor.
Segundo Rubem Alves: “É preciso que os aprendizados estejam ligados às
situações vividas, caso contrário tudo é esquecido”. Dessa forma, como seguir
lecionando apenas com quadro-negro e enciclopédias se nossas crianças não
pertencem a esse contexto? Privá-los de uma educação mais dinâmica e
tecnológica é ir contra sua realidade e, consequentemente, ir contra o
verdadeiro aprendizado. Nota-se então, o quão retrogrado e tradicional é o
modelo educacional brasileiro que acaba por aumentar o índice de analfabetismo
funcional diante de alunos desinteressados em aprender.
O fato é que se utilizada corretamente, os benefícios
concebidos pela tecnologia em sala de aula são diversos. Automaticamente já
torna o processo de aprender mais rico e prazeroso por envolver o lúdico e
pertencer à realidade da criança. A adaptação do professor nesse cenário é
fundamental para que sejam capazes de adotar uma metodologia moderna,
contribuindo com uma didática que permite o desenvolvimento do indivíduo como
aluno. Integração, autonomia, capacidade lógica, são algumas características adquiridas
pela criança no ambiente escolar perante a inovação na transmissão de
conhecimentos.
Portanto, cabe ao professor mediar o aprendizado e torná-lo mais
atrativo, divertido e interessante para os alunos. Deve conhecer as ferramentas
que tem à sua disposição e dominá-las a fim de gerar aprendizado e formar
cidadãos capazes de enfrentar desafios de uma sociedade em constante mudança.
Ótimo texto a favor da modernização da escola pública e utilização dos recursos tecnológicos.
ResponderExcluirObrigada mãe! É bom ver uma pessoa de outra geração concordar com tais argumentos.. rsrs
ExcluirAmei seu texto! Está tudo muito bem explicado e super informativo. Adorei, parabéns ♥
ResponderExcluirObrigada Juh ♥
Excluir