Há duas semanas (precisamente em 06/04/2015) fui à Universidade para ter aula de Práticas Educacionais com a queridíssima professora Ana Maria. O objetivo do dia era pontuar os principais filósofos e pensadores que contribuíram positivamente para a Pedagogia ao decorrer dos séculos.
Dentre todas personalidades incríveis mensuradas, uma delas me chamou atenção não só por seu estudo brilhante, mas principalmente pelo grau de relevância da sua utilização na Educação Contemporânea.
Howard Gardner (1943). |
O principal pressuposto dessa teoria é que possuímos habilidades diferenciadas para cada tipo de atividade e, portanto, possuímos mais de um tipo de inteligência (oito ao total), embora todos os tipos estejam interligados. Com o tempo, cada indivíduo desenvolve maior aptidão com essa ou com aquela, o que explica um indivíduo extremamente rápido em cálculos e péssimo em arte.
Gardner considera duas implicações extremamente importantes, e que devem ser consideradas pelo educador ao longo do processo de ensino, com o objetivo de gerar aprendizagem:
1ª: Individualizar a Educação, ou seja, fazer com que o aluno seja capaz de aprender considerando sua perspectiva e particularidade na maneira de pensar, excluindo a prática de métodos iguais para todos.
2ª: Pluralização, isto é, utilizar diversas metodologias para transmitir o conhecimento. Dessa forma, o professor conseguirá alcançar mais jovens, ou mais adultos, porque cada um se identifica e aprende mais com determinada ferramenta (filmes, vídeos, histórias, debates ou interações). Nesse momento, as tecnologias surgiram como uma forma mais simples para sistematizar a aplicação das ideias de Gardner em sala de aula. As ferramentas disponibilizadas (como games e plataformas adaptativas, por exemplo) facilitaram imensamente o dever do professor de propor novas didáticas e avaliar o desenvolvimento dos alunos.
É fundamental que o educador modifique sua forma de avaliar, partindo do princípio que nem todos os alunos possuem os mesmos interesses e habilidades, e nem todos alunos aprendem da mesma maneira. É necessário, portanto, reconhecer, estimular e valorizar as diversas inteligências em seus alunos, a fim de propagar o verdadeiro aprendizado, excluindo práticas ultrapassadas de avaliações conteudistas e pré-julgamentos. Todos os alunos sabem alguma coisa, uma vez que estamos em situações de aprendizes a todo momento (de maneira formal ou informal), e o que sabem deve ser considerados pelo professor em sala de aula, com o intuito de construir novos conhecimentos e torna-lo significativo.
Encerro esse post com uma frase que reforça que todos são capazes e que é função do professor propiciar situações de aprendizagem que valorizem e incentivem as habilidades e competências individuais, e com um vídeo do Chico Bento que exemplifica o conceito visto acima.
“As inteligências são múltiplas, assim como as formas de aprender.”
Não conhecia esse pensador,vou ler mais sobre! Bacana
ResponderExcluirOie, Maria! Assim como a Cris, também não conhecia este pensador. Achei super interessante e procurarei mais sobre ele. Postagem clara e objetiva, adorei! ♥
ResponderExcluirMeninas, vale muito a pena conferir sobre Gardner, e mais que isso: aplicar suas teorias em sala, com nossas crianças. Obrigada!!
ResponderExcluirLegal Maria! Também não o conhecia, valeu a dica!
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